Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho.

“De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo”, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada na segunda-feira (11).

“Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados”, afirmou.

“Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso”.

A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, “com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte”. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes.

“Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex”, ressaltou o BC.

Fonte: Contadores CNT

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